Acampados em frente ao Congresso há mais de um mês, grupos que defendem o impeachment da presidente Dilma Rousseff afirmam que não cumprirão espontaneamente a ordem de deixar o local neste fim de semana. Na quinta, os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), deram 48 horas para que os manifestantes desmontem suas barracas.

“A nossa ideia é permanecer lá mas não pretendemos entrar em confronto com a polícia. Vamos resistir pacificamente mas se houver ação policial não vamos para o enfrentamento”, afirmou Kim Kataguiri, um dos líderes do Movimento Brasil Livre (MBL).

A decisão de determinar a retirada dos manifestantes do local foi tomada após um pedido do governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, aos presidentes das duas Casas por temer novos conflitos na área. Ele também determinou o mesmo prazo de 48 horas para que um grupo que defende uma intervenção militar no país deixe área posterior à área do Congresso, local que integra a Esplanada dos Ministérios e é de responsabilidade da administração local.