Confira o áudio da entrevista no player abaixo:

 

O candidato ao governo do Estado na Eleição Suplementar Márlon Reis (Rede) foi o quarto a participar da rodada de entrevistas do Jornal do Tocantins/Daqui e a Rádio CBN. Márlon responde a perguntas de entidades e do jornalismo do GJC sobre economia, política, educação, saúde, segurança pública, infraestrutura, esporte, cultura e porque quer ser governador do Tocantins.

Sobre o fato de ter vivido muitos anos fora do Estado e somente no ano passado ter retornado com o objetivo de ser candidato a governador, ele explica: “eu passei muitos anos fora do Tocantins, mas não longe dele. Sempre estive presente, voltando aqui não só por questões familiares, mas porque aqui eu também desenvolvi vários projetos, eu estive aqui coletando muitas assinaturas para a Lei da Ficha Limpa. O fato é que nesse período todo eu não estava parado, eu estava em diversos lugares, principalmente no Maranhão, onde me tornei juiz de Direito, mas também fiquei por três anos em Brasília, sendo dois anos como juiz auxiliar do TSE, passei um ano na Europa morando em Zaragoza (Espanha) fazendo doutorado. Vivi um tempo estudando nos Estados Unidos de tal maneira que eu estava buscando preparo, conhecimento, formação, quando dei por cumprida a minha missão no judiciário, decidi voltar para minha terra como candidato para encabeçar um movimento com a finalidade de termos um governo ético, capaz de cumprir as promessas e prioridades contidas na Constituição e recuperar o sonho dos tocantinenses de ver nessa região do País uma área de prosperidade”.

Márlon defende o enxugamento da máquina pública e diz que vai reorientar o Estado com a finalidade de que ele cumpra seu papel constitucional. Além das promessas de que irá combater duramente a corrupção no Tocantins, o candidato também promete acelerar os processos de licenciamento para atrair investidores com a finalidade de gerar empregos e aumentar a arrecadação.

Entre as primeiras medidas que o candidato pretende tomar, caso seja eleito para o mandato tampão, é em relação ao inchaço da máquina pública e fazer a contenção de gastos. Segundo o candidato, foram tomadas medidas ilegais “como por exemplo a contratação de cabos eleitorais remunerados em massa pelo poder público para satisfazer o desejo de determinadas pessoas, isso precisa ser revisto”, assevera.

Márlon diz que o Estado não tem atraído investidores por causa da corrupção instalada na máquina pública e por falta de incentivos fiscais. “Há relatos de que muitas empresas não se instalaram aqui por causa da corrupção, devido aos pedidos de propinas e até exigências de sociedades nas empresas”, critica Reis.

O candidato também fala como pretende incentivar o turismo e sobre o que irá fazer pela saúde e a educação. “A saúde e a educação serão prioridades, também vamos fomentar o turismo e a cultura como fontes de emprego e renda para o nosso Estado, tudo isso gera riqueza circulante e aumenta a arrecadação”, garante o candidato.