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Entrevistada ontem pela TV Anhanguera/Rede Globo, a senadora Kátia Abreu (PDT) candidata ao governo do Tocantins na Eleição Suplementar disse que apesar de ter construído sua vida política ao lado de líderes tradicionais do Estado, dispensa hoje o apoio destes e se referiu abertamente ao ex-governador Marcelo Miranda (MDB) cassado recentemente. “Não aceitaria o apoio dele; não por soberba, mas por discordar do modelo dele de governar e pelo que fez ao Estado”, afirmou.

Sobre ter se mantido leal a presidente Dilma Rousseff (PT) no episódio do impeachment e isto atrapalhar a relação com o Governo Federal caso venha a ser eleita, ela disse que não irá buscar nada que não seja lícito reivindicar para o Estado. “Vou apenas defender os interesses do meu Estado e as garantias que nós temos e isto independe de partido. Eu faria tudo novamente”, afirmou ela acrescentando que não defendeu só a presidente Dilma e sim o princípio da lealdade e da honestidade.

Para a segurança pública, Kátia diz que pretende dobrar o efetivo através do estabelecimento do banco de hora. “Temos uma condição legal para isto, o policial trabalha 12 por 36 horas e nesse intervalo da folga ele costuma prestar serviços, vamos convidá-lo a prestar este serviço para o Estado”, disse acrescentando que também pretende convidar policiais da reserva para retornarem e os que estão cedidos a outros órgãos para reassumirem suas funções nos quartéis. Ela quer investir em inteligência dotando as polícias de tecnologia.

Para educação, Kátia planeja dotar as escolas para oferecer cursos profissionalizantes. Segundo ela, além do currículo regular a proposta é que os estudantes concluam o segundo grau com uma profissão técnica. “Queremos disponibilizar um cardápio de opções para os estudantes”, disse.

Sobre infraestrutura, Kátia disse que considera as estradas esburacadas, como símbolo do atraso e do descaso que castigou o Tocantins.

Hoje - Mauro Carlesse (PHS)

28/05 - Mário Lúcio Avelar (Psol)