Uma decisão da Justiça Estadual em Novo Acordo e outra do Tribunal de Justiça negaram a prisão domiciliar ao vice-prefeito de Novo Acordo Leto Moura Leitão (PR). Ele está preso desde o dia 10 de janeiro sob a suspeita de ter encomendado a morte do prefeito Elson Lino (MDB), que foi baleado com três tiros e sobreviveu à tentativa de assassinato

A defesa do vice-prefeito pediu a prisão domiciliar afirmando que o suspeito se encontra com hipertensão arterial e desde sua prisão na Casa de Prisão Provisória de Palmas (CPPP) passou a "apresentar sérias complicações e agravamento de saúde" o que exige tratamento médico constante.  A juíza Aline Marinho Bailão Iglesia, da Comarca de Novo Acordo, negou o pedido no início do mês.

De acordo com a juíza, a própria documentação médica apresentada pela defesa do vice-prefeito mostra que nos momentos em que ele apresentou problemas de saúde, foi atendido pela equipe médica da CPP de Palmas e levado ao hospital quando houve a crise de hipertensão. "Não há até o momento, indiscutível comprovação de necessidade de atendimento residencial em regime diferenciado ou laudo médico que recomende transferência imediata do regime de prisional em que o mesmo se encontra".

A defesa também tentou a prisão domiciliar impetrando um Habeas no Tribunal de Justiça.

Ao negar a liminar no pedido, o desembargador Luiz Gadotti afirma que os elementos apresentados pela defesa "são insuficientes" para conceder a prisão domiciliar e reforçou a decisão da juíza da Comarca de Novo Acordo. "Nota-se, além disso, que o estabelecimento prisional está atendendo as necessidades apresentadas" pelo suspeito. Ao negar a liminar no pedido, o desembargador Luiz Gadotti afirma que os elementos apresentados pela defesa "são insuficientes" para conceder a prisão domiciliar e reforçou a decisão da juíza. "Nota-se, além disso, que o estabelecimento prisional está atendendo as necessidades apresentadas" pelo suspeito.

Gadotti pediu mais informações da juíza antes de qualquer decisão para colocar o vice-prefeito em liberdade. A juíza Aline tem o prazo de dez dias para encaminhar as informações. Depois o caso seguirá para o Ministério Público emitir parecer e só então será decidido se o político terá prisão domiciliar.