Com 100% das urnas apuradas, Júnior Bandeira (PSB) teve 1.779 votos na eleição suplementar para a prefeitura de Lajeado, a 63 quilômetros de Palmas. Toninho da Brilho (PSL) também concorria ao pleito, mas o Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins (TRE) computou seus 396 votos como anulados, tendo em vista que sua candidatura está sub judice, após apresentarem recurso aos registros de candidatura indeferidos pela Justiça no último dia 25 de novembro. O concorrente não pode votar nem em si mesmo. Dos 3.040 eleitores, 2.038 compareceram, 732 se abstiveram, 42 votaram em branco, 91 votaram nulo. O munícipio conta com 14 sessões. A diplomação dos eleitos deverá ocorrer até 16 de dezembro. O TRE não registrou nenhuma ocorrência durante a eleição. O TRE não registrou nenhuma ocorrência durante a eleição. Após a eleição, conforme a Resolução 456/2019, na terça-feira, 3, termina o prazo para os candidatos encaminharem à Justiça Eleitoral as prestações de contas de campanha, que devem ser julgadas até 13 de dezembro. A diplomação dos eleitos deverá ocorrer até 16 de dezembro. O mandato tampão dos novos eleitos vai até 31 de dezembro de 2020.A eleição ocorreu após cassação do prefeito Tércio Dias Melquiades pela distribuição irregular de lotes no município, com a finalidade de captar votos de forma ilícita em 2016. Ele chegou a se candidatar, mas renunciou à candidatura. Toninho do Brilho está com candidatura sub judice por ter tido direitos políticos cassados em processo transitado em julgado na Justiça Comum. Ele também não conseguiu comprovar filiação no PSL em tempo hábil. Ele recorreu da decisão da Justiça Eleitoral, que deve julgar o caso na próxima semana.PropostasO Jornal do Tocantins ligou algumas vezes para os candidatos para comentar o resultado da eleição, no entanto, nenhum atendeu às ligações. Porém, em entrevista pela manhã deste domingo, Júnior Bandeira falou que o município tem uma dívida enorme a ser liquidada, há dois anos o município não recebe o FPM (Fundo de Participação dos Municípios) que está sendo destinado a pagamentos de débitos previdenciários. "O município está conseguindo pagar as despesas correntes só com o dinheiro do imposto decorrente da geração de energia elétrica, de modo que a gente precisa resolver essas questões para encarar os grandes desafios”, afirmou.