Estadão Conteúdo
O ministro Paulo Guedes (Economia) enviou por WhastApp a jornalistas, amigos e familiares um conjunto de mensagens em que se desculpa pela frase comparando servidores públicos a parasitas e diz que ela foi rada de contexto. Nas mensagens que ele encaminhou afirma que não quis ofender ninguém.
“Tiram do contexto. Falei de Estados e municípios em caso extremos. Quando toda a receita vai para salários e nada para saúde educação, e segurança”, jusficou.
“Se o Estado existe para si próprio então é como um parasita (o Estado perdulário) maior que o hospedeiro (a sociedade). Eu não falava de pessoas, falava dos casos extremos em que municípios e Estados gastam todas as receitas com salários elevados de modo que nada sobrava para educação, segurança, saúde e saneamento”, prosseguiu o ministro.
Ele jusfica que, numa situação de caos fiscal e orçamentário, “não se pode dar aumento automáco de salários”. “O Estado, o governo municipal, o governo estadual neste caso vira um parasita maior que o hospedeiro, ou seja, a comunidade a quem deve servir”, insiste o ministro.
Guedes faz um mea culpa: "Eu me expressei muito mal, e peço desculpas não só a meus queridos familiares e amigos, mas a todos os exemplares funcionários públicos a quem descuidadamente eu possa ter ofendido. Eu não falava de pessoas e sim do risco de termos um estado parasitário, aparelhado politicamente financeiramente inviável", escreveu ele.
"O erro é sistêmico e não é culpa das pessoas que cumprem os seus deveres profissionais como é o caso da enorme maioria dos servidores públicos", conclui o titular da Economia.
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