Processados nesta quinta-feira, 15, o ex-prefeito de Monte do Carmo Gilvane Pereira Amaral, 50 anos, e o ex-chefe do controle interno Manoel Ramos da Silva, 60 anos em ação do Ministério Público.O órgão vê improbidade administrativa em um suposto desvio de verbas públicas de um convênio e por não prestar contas à Secretaria de Estado da Infraestrutura em 2012.Assinada pela promotora Thaís Cairo Souza Lopes e baseada em processo do Tribunal de Contas (TCE) na análise das contas prestadas pelo ex-prefeito e ordenador de despesas de Monte do Carmo naquele ano, a ação pede o ressarcimento de prejuízos estimados em R$ 134.830.O valor seria o prejuízo de um contrato de locação de veículos após comparação dos carros contratados com os valores praticados no mercado.Também afirma que Gilvane causou prejuízos de R$ 590 por pagar juros e multas cobradas do município após atraso nas contas de energia elétrica e de parcelas do INSS.Em outro trecho, a ação cita uma auditoria do TCE descobriu uso ilegal de recursos destinados à manutenção da educação;deixou de cobrar devedores municipais; fez licitações irregulares e recolheu dinheiro de consigados dos salários de servidores sem repassar aos bancos.O órgão também afirma que o então chefe do controle não cumpria as funções de controlador nem empregava rotinas de trabalho para evitar os prejuízos. Por estas falhas da gestão, o TCE aplicou débito de R$ 135 mil aos dois, o mesmo valor que o órgão pede que a Justiça os obrigue a devolver.O JTo não conseguiu contato com os dois alvos.