Os atos em defesa do presidente Jair Bolsonaro, marcados para o feriado de 7 de Setembro, deverão reeditar grande parte da coalizão de direita que o elegeu em 2018, apesar dos interesses fragmentados dos diversos grupos participantesEstarão presentes evangélicos, ruralistas, policiais, militares, caminhoneiros, monarquistas e ativistas em geral, que têm em comum o apoio à reeleição de Bolsonaro e o repúdio à volta da esquerda ao poder, representada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).Haverá concentrações em todas as capitais e principais cidades do interior. As maiores deverão ocorrer na praça dos Três Poderes, em Brasília, pela manhã, e na avenida Paulista, em São Paulo, à tarde. Bolsonaro é esperado em ambas.Já a Campanha Fora Bolsonaro, fórum que reúne grupos e partidos majoritariamente de esquerda, protestará contra o presidente na mesma data, também durante a tarde, no vale do Anhangabaú. OS PROTAGONISTAS DO 7 DE SETEMBRO DE BOLSONARORURALISTASQuem sãoSindicatos rurais, associações de produtores, movimentos nacionais como o Brasil Verde e AmareloPautaAvanço da área plantada, menos restrições ambientais, obras de infraestruturaCAMINHONEIROSQuem sãoLideranças regionais e caminhoneiros autônomos independentes, sem coordenação unificadaPautaRedução do preço do diesel, reajuste da tabela do frete, diminuição do pedágioPOLICIAISQuem sãoAssociações de policiais militares da reserva, além de alguns da ativa que devem ir à paisanaPautaDefesa do governo Bolsonaro, melhores condições salariais, combate à ameaça esquerdista, críticas ao STFMILITARESQuem sãoAssociações de pessoal da reserva, como Clube MilitarPautaDefesa de temas conservadores em geral, utilização do artigo 142 da Constituição, críticas ao STFEVANGÉLICOSQuem sãoPuxados pelo pastor Silas Malafaia, lideranças como Estevam Hernandes (Renascer em Cristo), César Augusto (Fonte da Vida) e Rina (Bola de Neve) convocaram fiéis a ocupar a avenidaPautaRespaldo ao presidente, defesa das liberdades religiosa e de expressão, críticas a valores progressistas, ataques ao STFATIVISTASQuem sãoGrupos nacionais, como Nas Ruas, Avança Brasil e Foro Conservador, além de dezenas de movimentos regionaisPautaVoto impresso, defesa de valores conservadores, críticas ao STF, reeleição de BolsonaroOUTROSQuem sãoGrupos díspares, como motociclistas, monarquistas, integralistas e liberais econômicosPautaVoto impresso, defesa de valores conservadores, críticas ao STF, reeleição de Bolsonaro, reformas econômicas, privatizações