Conforme trechos dos depoimentos transcritos na sentença, de Paulo Tarso Daher, proprietário da Warre, o termo de confissão de dívida e o contrato de locação de equipamento da empresa de Kaká Nogueira foram assinados em 2014 e sobre coação. “Foi feito por coação, o CPF não é meu, o endereço não é meu, a assinatura é minha, a Sônia é minha esposa. Nas medições, os procedimentos não são os mesmos adotados pela Warre, quem assina a medição são os encarregados da obra?”, questionou Daher. Ele explica que sua empresa estava passando por dificuldades financeiras e que precisava muito receber o dinheiro, por isso concordou em assinar o documento exigido por um representante de Kaká, Douglas Semedo Júnior. Na sentença consta que Semedo é gerente financeiro da empresa de Kaká e que o mesmo teria ido à sede da Warre várias vezes para cobrar a dívida de R$ 8 milhões, mas teria sido ameaçado. “Caso continuasse cobrando, que ia demonstrar que o contrato era fruto de propina e eu disse que ia continuar cobrando, isso foi em janeiro de 2015”, diz trecho do seu depoimento.O Jornal do Tocantins conversou com Daher, mas ele preferiu não comentar o assunto, pois está na Justiça.