A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira (23) a 9ª fase da Operação Acrônimo. É a terceira fase realizada em duas semanas.

Entre os alvos estão o atual secretário-chefe da Casa Civil do governo de Minas Gerais, Marco Antônio Teixeira, e outro integrante do governo estadual.

Também estão sendo cumpridos mandatos contra pessoas ligadas às consultorias MOP e OPR em MG.

Outro alvo é um diretor da empreiteira OAS, cujo sócio Léo Pinheiro está preso em Curitiba (PR) no âmbito da Lava Jato, e também a sede da empresa em Brasília (DF).

Nesta fase não há prisões, somente conduções coercitivas em Minas Gerais e no Distrito Federal.

HISTÓRICO
A Operação Acrônimo tem, entre suas principais investigações, um esquema de lavagem de dinheiro em campanhas eleitorais envolvendo gráficas e agências de comunicação da campanha do governador Fernando Pimentel e também pagamento de propinas a ele para conseguir financiamentos público de projetos na época em que Pimentel foi ministro do Desenvolvimento.

Pimentel foi denunciado há cerca de quatro meses pela PGR (Procuradoria-Geral da República) por corrupção e lavagem de dinheiro.

OUTRO LADO
Procurada, a empresa OAS não quis se manifestar.

A assessoria de imprensa do governo de Minas não respondeu os contatos da reportagem até a manhã desta sexta.

Os demais alvos ainda não foram localizados pela reportagem.