Candidato pela coligação “Araguaína é de Todos Nós” (PSC, Rede, PP, PDT, MDB, PTC, Republicanos, PTB, PSL e Avante), o deputado estadual e candidato a prefeito Elenil da Penha (MDB) entrou com uma representação especial no domingo, 11, contra o prefeito Ronaldo Dimas (Podemos) e os candidatos a prefeito Wagner Rodrigues (SD) e vice-prefeito Marcus Marcelo (PL), em que os acusa de usarem na campanha eleitoral, diversas imagens de campanhas institucionais da gestão municipal gravadas por agências de publicidades contratadas, por R$ 1,8 milhão, pela Prefeitura Municipal. A coligação “Araguaína é de Todos Nós” cita como exemplo a propaganda eleitoral gratuita do candidato governista exibida nos dias 9 e 10 de outubro e na própria conta de Wagner nas redes sociais, com partes dos vídeos institucionais que o prefeito havia veiculado em agosto deste ano, em suas contas nas redes sociais. Na ação, a coligação apresenta cópia do contrato (nº 01/2018) para produção de publicidade e propaganda do município firmado pelo então chefe de Gabinete do prefeito Dimas, Wagner Rodrigues, no valor de R$ 1.895.000,00 em 2018. Uma portaria (nº 03/2018) também assinada por Wagner, levada à Justiça Eleitoral pela coligação, designa Wagner como gestor e Davi Fernandes como fiscal do contrato. Para a coligação, o candidato “foi nomeado fiscal para fiscalizar o contrato que ele mesmo está executando até os dias atuais”, diz, na ação, ao pontuar que o contrato está aditivado até 2021. “Agora, durante o período eleitoral, por uma ‘coincidência’, o segundo representado, candidato/secretário chefe de gabinete de fato, Wagner Rodrigues Barros, veicula as mesmas imagens das campanhas publicitárias que ele autorizou a realizar e pagou e fiscalizou, aparecem coincidentemente, no seu primeiro programa eleitoral gratuito”, acusa. A coligação quer que a Justiça Eleitoral enquadre os candidatos a prefeito, vice e ao atual prefeito de Araguaína no artigo 40 e 73 da Lei das Eleições. O primeiro considera crime eleitoral o uso, “na propaganda eleitoral, de símbolos, frases ou imagens, associadas ou semelhantes às empregadas por órgão de governo, empresa pública ou sociedade de economia mista”. O segundo proíbe aos candidatos o uso de materiais ou serviços, custeados pelos Governos. Além do pedido liminar para proibir a coligação de Wagner de usar imagens institucionais, a coligação de Elenil pede multa de 10 salários mínimos por dia de uso dessas imagens. Também pedem que Justiça Eleitoral determine a exclusão de todas as mídias e redes sociais dos alvos com as imagens que ele afirma terem sido captadas pela agência de publicidade que mantém contrato com a gestão municipal até 2021. Outro ladoA campanha da coligação A Transformação Continua informa que ainda não foi notificada sobre denúncias de adversários e por isso não vai comentá-las. A coligação reforça que sempre age no respeito à legislação eleitoral.-Imagem (1.2133900)-Imagem (1.2133898)