A reforma administrativa anunciada pela presidente Dilma Rousseff nesta sexta-feira (1º), cortou oito ministérios, cerca de 3 mil cargos comissionados dentro do governo e também em torno de 30 secretarias da Esplanada dos Ministérios.

Entre as medidas, o governo anunciou também que ministros não poderão mais viajar em primeira classe. Além disso, apenas ministros terão direito a carro oficial no governo.

A principal mudança é a saída do ministro Aloizio Mercadante da Casa Civil, que passará a ser comandada pelo ministro Jaques Wagner, que deixa a Defesa. Para o lugar de Wagner vai o ministro Aldo Rebelo.

O representante do PC do B deixará o Ministério da Ciência e Tecnologia, para o qual vai o deputado peemedebista Celso Pansera (RJ), ligado ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Para a Saúde, vai o deputado piauiense Marcelo Castro, indicado pelo PMDB. Ele promete não ceder a pressões da bancada para promover uma distribuição política das verbas do setor.

Além da troca no Palácio do Planalto, a reforma ministerial amplia de seis para sete ministérios o espaço do PMDB no governo para garantir apoio à presidente e evitar a abertura de um processo de impeachment contra ela na Câmara dos Deputados.