Parece que é unânime entre os deputados estaduais a crítica a ação do Ministério Público Estadual (MPE) na Justiça questionando a destinação de recursos por meio de emendas parlamentares para eventos comemorativos, de lazer, esporte e cultural. Os parlamentares estão construindo um discurso único em defesa da autonomia do Legislativo: o papel do MPE é fiscalizar a execução das emendas, já a destinação do recurso é papel do Parlamento.

A deputada Luana Ribeiro (PDT) defendeu que as emendas atendem solicitações dos municípios, sendo que cada um tem suas particularidades. “O município de Araguanã aguarda o ano inteiro a temporada de praia para aquecer a economia local. E o valor de todas as emendas não chega a 1% do orçamento”, disse.

O deputado Paulo Mourão (PT) considerou a ação do MPE como uma intervenção em outro poder. Mas, ele defendeu que a própria Assembleia deveria normatizar que os recursos deveriam ser priorizados para educação, saúde e segurança em razão da atual situação do Estado.