A defesa de Welber Guedes de Moraes, empresário preso pela Polícia Civil nesta segunda-feira, 4 afirmou ao Jornal do Tocantins que está trabalhando no pedido de liberdade provisória do empreiteiro.“Ainda não acessei os autos porque está em sigilo de Justiça, mas não vemos motivos para ele está preso”, afirma o advogado..Ainda na visão de Pereira, a investigação pode seguir o curso natural sem que necessariamente o empreiteiro fique recolhido. “Isso porque os fatos relatados na decisão são passados. E qualquer prova que a autoridade policial achar necessária pode ser feita por meio de documentos”.O advogado antecipa a tramitação do processo. “Primeiro faço o pedido e ele vai com vista ao Ministério Público Estadual (MPE) para parecer e depois retorna para o juiz decidir. Acredito que ele será liberto pela fundamentação da decisão. Parece-me exagerada a prisão, mas não tenho como dar um parecer mais aprofundado sem conhecer por inteiro o teor do processo, que está em sigilo”.EntendaA Polícia Civil esteve nas ruas na manhã desta segunda-feira, com uma operação contra um suposto desvio de dinheiro por meio de obras de asfalto em municípios do Tocantins. Os policiais prenderam Welber Guedes de Moraes, de São Paulo e dono da Brasil Pavimentação, uma usina de asfalto que teria obras por meio do Estado e prefeituras.O empreiteiro é suspeito de fraudes na execução de obras.A ação está ligada a Operação Via Avaritia, deflagrada em julho deste ano, que apura desvios em um contrato de R$ 29 milhões da Secretaria de Infraestrutura e levou a prisão, em Minas Gerais, do superintendente da Agência Tocantinense de Transportes e Obras (Ageto), Geraldo da Silva Filho e sua filha, Maria Fernanda, apontada como proprietária de uma empresa sediada em Paraíso.