O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, decidiu seguir a recomendação e especialistas e vetou a necessidade de identificação biométrica na eleição municipal deste ano, em função da pandemia do novo coronavírus.A medida segue orientação apresentada por três infectologistas que prestam consultoria sanitária para criação de um protocolo para a realização pleito.Para decidir excluir a biometria, médicos e técnicos consideraram dois fatores: a identificação pela digital pode aumentar as possibilidades de infecção, já que o leitor não pode ser higienizado com frequência; e aumenta as aglomerações, uma vez que a votação com biometria é mais demorada do que a votação com assinatura no caderno de votações. Muitos eleitores têm dificuldade com a leitura das digitais, o que aumenta o risco de formar filas.A decisão de Barroso ainda precisa ser analisada pelos demais ministros do TSE. Neste ano, 119,7 milhões de eleitores estariam aptos a votar pelo sistema de biometria.