O Ministério da Educação (MEC) anunciou nesta quarta-feira (16), que a região Centro-Oeste está em quarto na listagem dos Estados que mais aderiram à implantação das Escolas Cívico-Militares, com 38 municípios interessados. Em primeiro está à região Sudeste, com 215 municípios, seguida da Sul com 54 e a Norte com 46.Goiás é um dos primeiros Estados brasileiros a implantar unidades educacionais com gestão compartilhada com a Polícia Militar, com integração à rede pública estadual 60 CEPMGs em 47 municípios goianos. Esses colégios atendem atualmente quase 66 mil alunos do Ensino Fundamental e Médio.A Secretaria de Educação do Estado de Goiás tem aprovadas por lei 36 escolas cívico-militar e com a adesão ao programa duas delas deverão ser instaladas em 2020.SeleçãoSegundo o MEC, 643 municípios de todas as regiões do país se manifestaram favoráveis a aderir ao piloto do Programa de Escolas Cívico-Militares, que foi lançado pelo presidente Jair Bolsonaro no dia 9 de setembro. Isso vai garantir a participação de militares da reserva em atividades educacionais e administrativas das unidades, que é uma promessa de campanha de Bolsonaro.O ministro Abraham Weintraub explicou que o MEC irá fazer uma seleção analisando os indicadores sociais, tamanho e a disponibilidade de militares em cada cidade. A lista dos municípios contemplados será divulgada até dia 15 de novembro.O Nordeste foi à região do País que mais teve aceitação ao Programa, foram 290 prefeituras interessadas. Na fase anterior que previa as inscrições dos governos estaduais, entre os Estados nordestinos, apenas o Ceará manifestou interesse em aderir. O ministro disse que o MEC deve apresentar uma solução para aqueles Estados que não tiveram interesse, mas os municípios sim.PrazoDe acordo com o ministro, ainda não é possível saber se vai conseguir atender os municípios e Estados que demonstraram interesse após o prazo, decisão vai ser anunciada no dia 15 de novembro.Como o piloto deve começar a ser executado no início no próximo ano, existe um prazo para definir os municípios e escolas. Governo pretende instalar 54 unidades em 2020, de início duas em cada Estado, com orçamento estimado de R$ 54 milhões e 1 milhão por unidade que aderir. Recursos devem ser usados para melhorar a infra-estrutura e o pessoal. Nos casos em que as Forças Armadas não puderam atender, o MEC vai solicitar que os governadores cedam policiais militares ou bombeiros.