O secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade, Carlos Da Costa, criticou a carta conjunta escrita pelos ex-presidentes Lula (PT) e Fernando Henrique Cardoso (PSDB) em que protestam contra a abertura comercial do Mercosul.Em uma série de publicações feita via Twitter, na manhã desta segunda-feira (7), Da Costa chamou o movimento de “abraço do afogado”.As discussões entre os países membros do bloco estão a todo vapor. O Brasil propôs um corte de até 20% em todos os itens da Tarifa Externa Comum neste ano, sendo 10% assim que o acordo for assinado e mais 10% em dezembro.A Argentina é contra a flexibilização. Lula e FHC foram a público apoiar o presidente argentino, Alberto Fernández. Na avaliação deles, este não é o momento para reduções tarifárias unilaterais por parte do Mercosul, pois não há “nenhum benefício em favor das exportações do bloco”.Para a equipe econômica do governo de Jair Bolsonaro, o comércio do bloco é bastante fechado.Segundo o secretário, subordinado ao ministério de Paulo Guedes, Lula e FHC destruíram as empresas com o “custo Brasil de R$ 1,5 trilhão de reais anuais”.Da Costa afirmou que vem trabalhando nesses entraves. “A abertura, dialogada com nosso setor produtivo e escolhida nas urnas, será gradual, previsível e simultânea à redução do Custo Brasil”, escreveu.“Já reduzimos o Custo Brasil em 10%, diminuiremos as alíquotas em 10% – uma tarifa de 25%, por exemplo, cai para 22,5%. É a medida certa para fortalecer a competitividade de nossas indústrias”.