Para finalizar o Debate da TV Anhanguera/Rede Globo, o mediador Júlio Mosquéra, chamou Carlos Amastha para abrir a primeira rodada, conforme sorteio feito anteriormente. À sua escola, Amastha convidou Mário Lúcio Avelar para responder sobre Gasto Público, tema sorteado na hora. Confira a transcrição do bloco, separado por tema abordado:

GASTO PÚBLICO

Carlos Amastha para Mário Lúcio Avelar: “Como resolver a questão do gasto público, colocar as finanças em ordem”?

Avelar: “Temos que recuperar a capacidade financeira, fazer uma reforma tributária e combater a evasão fiscal. É preciso melhorar a capacidade do Estado em receber os recursos que tem dinheiro, temos que rever incentivos e acordos tributários que favorecem a políticos, empresários, é preciso pensar na receita e também na despesa. Enxugar custos, economizar e cortar o número de cargos comissionados. Acabar com gastos supérfluos ou mal aplicados”.

Amastha: “Não preciso rever nenhum incentivo, que foram assinados e estão em vigor. Precisamos garantir a segurança jurídica. Na minha mão a segurança e a roda da economia vão continuar gerir”.

Avelar: “Gastando milhões com emendas para comprar líderes, assumindo compromissos com os servidores públicos que não serão cumpridos, tomando medidas de cunho eleitoreiro”.

AGRONEGÓCIO

Márlon Reis para Vicentinho Alves: “Tenho em todas as andanças no Estado, antiga reclamação que os negócios no campo sofrem com a corrupção”?

Vicentinho: “Eu não participo disso, tenho fazenda no município de Pindorama, comprada na época do Goiás. Tenho bom relacionamento com todos que produzem, mas o foco do nosso governo será para a agricultura familiar, os assentados e os pequenos produtores estão aí jogadas a própria sorte. Os pequenos possam produzir e sustentar suas famílias e levar essa produção para a merenda escolar, garantir acompanhamento no início do plantio até a venda”.

Reis: “Essa resposta não foi concedida a pergunta. Não podemos permitir que isso continua, temos que ter um governo honesto. Vamos entrar em contato com os negócios para que vanham”.

Vicentinho: “Com relação a mim, isso não existe. Sempre trabalhei de forma firme para que trabalho pelo desenvolvimento do estado. Tenho propriedades comprada de forma correta”.

GERAÇÃO DE EMPREGO

Mário Lúcio Avelar para Kátia Abreu: “O nosso País atravessa uma fase difícil, com muitos desempregados. O estado do Tocantins tem uma baixíssima capacidade de investimento. Qual a proposta da senhora para gerar emprego”?

Kátia: “Temos como promover o alto emprego, por meio do microcrédito para que desenvolvam seus próprios negócios e trabalhem sem perseguição. E temos que atrair empresas para gerir empregos, mas para isso temos que reformar o código tributário, baixar os impostos, cuidar das estradas. E também sei como estimular as empresas que estão no Tocantins”.

Avelar: “Creio que temos que fazer a reforma tributária, temos que investir em educação”...

Kátia: “Temos que estimular também o primeiro emprego e o governo do Estado que tem dar exemplo e não só cobrar. Fazer o ensino profissionalizante, e dar bolsas universitárias. Aplicando em quem precisa e não por indicação política”.

EDUCAÇÃO

Marcos Souza para Mário Lúcio Avelar: “O que pretende de fato para que o jovem possam ter um ensino de qualidade e estar preparado para o mercado de trabalho”?

Avelar: “Precisamos trabalhar, temos um subfinanciamento na educação, precisa investir mais e reconhecer a autonomia das escolas. Investir na educação infantil de zero a cinco anos. Precisamos melhorar nosso currículo, e para isso temos que ter os nossos professores do nosso lado, temos que investir em qualificação. Não vamos permitir a nomeação de pessoas, que não tenha condições para atuar na educação. Temos que fortalecer a educação infantil e educação do Ensino Médio”.

Souza: “Entendemos nesses quatro anos do Tocantins, a educação dos nossos jovens deixam a desejar. Temos escolas sem ar condicionado, com aparelho comprado há dois anos, mas estão sem instalar”.

Avelar: “É importante que institua um governo honesto, ético. A corrupção atinge muitas coisas, até a merenda escolar. Precisa de um governo honesto, coerente e ético”.

MALHA VIÁRIA/RODOVIAS

Kátia Abreu para Márlon Reis: “Nos primeiros 15 anos fizemos 5 mil km, e nos próximo anos elas não foram cuidadas. Temos que fazer novas entradas. O que pensa para retomar esse investimento”?

Reis: “Poucas pessoas ganharam muito dinheiro, capacidade de investimento do Estado que já foi de mais de 36%, hoje é menos de 1%. Então falar de melhorar a nossa malha viária é impensável, temos que tentar recuperar os recursos desviados e pensar em novos investimentos”.

Kátia: “Nos últimos 10 anos tenho feito oposição, não participei de nenhum cargo e de nenhuma secretaria. Temos que recuperar e fazer mais 2 mil km nos próximos quatro anos”.

Reis: “Temos que trancar as causas que geram essa precariedade da nossa malha viária. Vamos cuidar para acabar com essa causa, que é o desvio de verba”.

COMBATE A CRIMINALIDADE

Vicentinho Alves para Marcos Souza: “Qual é o seu projeto para segurança pública”?

Souza: “A criminalidade tem tomado conta do nosso Estado e os gestores que estão aí nada fizeram para proteger a sociedade. Temos que investir nas nossas forças de segurança, dando a eles equipamentos, investir em tecnologia, possa fazer o seu trabalho com segurança. Muitos municípios não têm policial e não tem delegacia”.

Vicentinho: “São mais ou menos 56 municípios que não em policial, temos que fazer esse concurso nesses seis meses e reduzir o efetivo disponível para outras áreas”.

Souza: “A falta de compromisso com a sociedade tem sido uma constante dos nossos governantes, pessoas que tem estado no governo há 30 anos, continuam com as mesm práticas, de não cuidar da sociedade”.

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