O candidato Marcos Souza propõe que as polícias Militar, Civil, Federal e Guardas Metropolitanas devem unir forças, inclusive com os agentes de trânsito, para realizar as ações de combate ao crime e em defesa da sociedade. Ele relata que quanto presidiu a Agência de Trânsito, Transporte e Mobilidade Urbana (ATTM) de Palmas teve uma experiência muito positiva dessa união de forças. “Com essa ação integrada seremos muito maiores que somos hoje”, frisa.

Questionado como faria a extinção dos contratos, a redução dos cargos comissionados e a terceirização de serviços - propostas do plano de governo - em seis meses, Souza concordou que o tempo é pouco para gerar um edital de concurso. “Mas é prazo suficiente para que as pessoas vejam se eu tenho ou não condições para seguir no governo. Mostrar que estou preparado para ser governador por 55 meses”, destaca o candidato.

Ele pontua que trabalhará de forma responsável, austera, mas sem terrorismo, caso eleito. “E vejo que esse mandato tampão é o suficiente para dar um basta nos desvios de dinheiro, no superfaturamento no governo do Estado e colocar o Tocantins em situação melhor, para que em 2019 o governador possa colocar seu projeto em prática. Serei eleito dia 3 de junho e, mesmo não sendo reeleito em outubro, garanto que entregarei um governo melhor.”

No seu plano de governo, Souza diz que com sua eleição o Tocantins estará “protegendo a família tocantinense da promiscuidade que alguns defendem”. Na entrevista, ele foi questionado a quem e a quais atitudes ele se refere. “Venho de uma família tradicional, sou evangélico, de uma família evangélica. E Deus criou o homem, a mulher, o animal macho e o animal fêmea. E não cabe às escolas deturparem os ensinamentos”, explica Souza, falando da sua contrariedade em relação as escolas debaterem sobre gênero.

“Comecei a namorar minha esposa ela tinha sete anos e eu dez anos. Hoje já temos 54 anos de convivência, sempre nos respeitando”, conta Souza. Ele complementa que é preciso respeitar as opções de cada um, mas não teria a obrigação de incentivar.

Caso eleito, o partido de Souza não conta com nenhum deputado estadual na Assembleia Legislativa e também não fez nenhuma aliança partidária nas eleições, o que poderia dificultar sua gestão. “Não nos misturamos. Escolhemos a dedo as pessoas e preferimos uma chapa puro sangue. E não vamos fazer negociata, jeitinho, toma lá dá cá”, salienta Souza.

O candidato sustenta que, sendo eleito, irá convocar os deputados estaduais para um pacto em favor do Tocantins. “Quero que os deputados aprovem apenas o que for correto. Esse será o meu jeito de governar”, assegura.

Souza finaliza destacando que a sociedade tocantinense tem a oportunidade ímpar de mudar os rumos do Estado. “Estou indignado com tudo que temos visto e por isso estou entrando na política, uma oportunidade para quem sonha com um Tocantins melhor e diferente.”