O candidato ao governo do reservista do Exército Coronel Ricardo Macedo (PMB) comparou o presidente Bolsonaro, que disputa a reeleição a Dom Pedro I, o monarca do “Grito da Independência” durante manifestação de aliados do presidente neste 7 de setembro. A concentração ocorreu em frente à Assembleia Legislativa.“Nós temos aí, como nós tínhamos Dom Pedro I há 200 anos, agora nós temos o presidente Bolsonaro, um verdadeiro patriota que defende Deus, a paz e família e liberdade está disposto a tudo por nós e nós temos que apoiar a todo custo este homem”.Durante o discurso, o candidato afirmou que o ato na praça que concentra os poderes tocantinenses servia para emparedar o Supremo Tribunal Federal e o Congresso Nacional. “Nós temos um povo patriota como vocês que estão na rua para dar um ultimato ao nosso STF, um ultimato para os maus elementos que estão no Congresso e que querem implantar o comunismo em nosso país”.Um pouco adiante afirmou que a luta da direita é contra um “comunismo globalista” que prega diversos males a serem implantados no Brasil e Bolsonaro é o único que pode defender o país dessas ameaças. “Vamos batalhar pela liberdade de pensamento, liberdade de opinião para não limitarem nossa luta, que luta é pela família, é pelos valores cristãos, nossa luta é contra a corrupção, é contra a esquerda, é contra invasão de terra, é contra o aborto, nossa luta é contra tudo que o comunismo prega e quer enfrentar no Brasil”.Thiago Marasca, coordenador do movimento “Endireita Tocantins” que organizou a manifestação discursou com críticas à esquerda e ao principal adversário do presidente. “Existe uma massa da população que é esquerdista. Mas essa massa é enganada pelo ladrão de nove dedos. Eles são enganados pelo ladrão que tá aqui ou como o seu vice disse vai quer voltar pra cena do crime, mas nós não vamos deixar, sabe por quê? Porque nós somos brasileiros”.“Eu quero pedir que nessas eleições nós não erremos (sic), nós, além de eleger o presidente Bolsonaro, nós não elegeremos pessoas de partidos comunistas, pessoas das quais hoje levanta a bandeira de Bolsonaro, mas dias atrás defendiam o lockdown”, disse.