A audiência de custódia de Alex Câmara, está prevista para ocorrer nesta quinta-feira, 7, a partir das 14h na Justiça Federal, em Palmas. O empresário, que é proprietário de um site, é um dos investigados da Operação Replicantes, deflagrada na manhã desta quarta-feira, 6. Na ação, os policiais federais cumpriram mandados de prisão temporária contra ele e o ex-superintendente de Compras e Central de Licitação da Secretaria de Educação, Juventude e Esporte (Seduc) Carlos Gomes Cavalcante Mudim Araújo. Na tarde desta quarta-feira, terminou a primeira audiência de custódia da operação e o juiz federal João Paulo Abe manteve a prisão preventiva do também investigado Franklin Douglas Alves Lemes, dono das gráficas investigadas por supostos contratos irregulares celebrados com o governo do Estado. Já a audiência de Carlos Gomes Cavalcante Mundim Araújo manteve sua prisão temporária (cinco dias) do investigado.O magistrado entendeu que são graves as acusações de recebimento de vantagens indevidas, além da apuração de possíveis intimidações a jornalistas do Grupo Jaime Câmara (GJC). Lemes e Mundim serão encaminhados pela PF para a Casa de Prisão Provisória de Palmas. A operação tem o objetivo de desarticular uma organização criminosa suspeita de corrupção, peculato, fraudes em licitações, desvios de recursos e lavagem de capitais por meio do ramo gráfico. A PF apurou que entre os anos de 2015 e 2016, as empresas Exata Copiadora, Editora e Assistência, WR Gráfica e Editora Ltda e Empresa Prime Solution, que fazem parte do Grupo Exata, recebeu aproximadamente R$ 38 milhões em contratos com Seduc.Além das prisões, a PF cumpriu mandados de busca e apreensão nas casas dos três presos, da representante de um grupo do ramo gráfico, Rosana Ribeiro Lopes, e de uma assessora de gabinete do governador na gestão Marcelo Miranda, Larissa de Sousa Aires Bucar. A Operação Replicantes deriva das operações Reis do Gado, Carotenoides e Operação 12º Trabalho, que investigam atos de corrupção, peculato e lavagem de capitais ligados ao Palácio Araguaia na gestão do governador Marcelo Miranda, que está preso desde setembro deste ano.O Jornal do Tocantins não conseguiu contato com o advogado de Alex Câmara.