-Imagem (1.2174091)Apesar do otimismo da posse dos prefeitos e vice-prefeitos tocantinenses neste dia 1º, a Associação Tocantinense de Municípios (ATM) afirma que após ocupar o assento da cadeira do executivo, a hora é de cautela para os gestores.Embora o socorro financeiro da União tenha superado o necessário para compensar perdas de receitas com a crise causada pela pandemia do coronavírus, o presidente da entidade, Jairo Mariano (PDT) acredita que o governo federal ficará com todo o ônus. “Certamente o governo federal não assumirá essa conta sozinho. Deverá haver uma participação dos demais entes nessa conta mais na frente”, avalia. “Isso refletirá nos repasses federais”, projeta.Mariano também avalia que ainda não estão dimensionados os efeitos financeiros negativos decorrentes da pandeia e orienta cuidados aos administradores. “Não sabemos ainda a dimensão do estrago causado pela pandemia na vida dos entes públicos. Por isso nesse momento recomendamos muita prudência aos novos gestores nesse início de mandato”.Mais de R$ 25 bilhõesOs novos prefeitos e os reeleitos que assumirão as 139 prefeituras tocantinenses irão comandar um bolo orçamentário que ultrapassará R$ 25 bilhões pelos próximos quatro anos. Somando-se os valores previstos na Lei Orçamentária Anual (LOA) do ano passado (as de 2021 ainda não estão fechadas) em 137 dos 139 municípios do Tocantins - apenas Muricilândia e Piraquê não disponibilizam seus orçamentos - o valor anual das receitas é de R$ 6,3 bilhões. Multiplicados - sem correção - pelos próximos quatro anos, ultrapassa-se os R$ 25 bilhões que serão usados para manter as máquinas municipais da gestão que trocarão de comando neste dia 1º