A Associação Tocantinense de Municípios (ATM) divulgou nesta semana um levantamento que aponta que dos 107 prefeitos dos municípios do Estado aptos para concorrer à reeleição, 20 optaram por não entrar na disputa. Segundo informou a ATM, os dados são de acordo com Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e apoios declarados pelos prefeitos e prefeitas na imprensa e nos canais internos da ATM.O órgão também explica que o intuito do levantamento foi obter informações para uma análise das Eleições Municipais 2020, que tem o primeiro turno marcado para 15 de novembro. De acordo com a ATM, dos 139 prefeitos tocantinenses, 107 estão aptos à reeleição, pois estão no primeiro mandato, mas só 87 irão para uma nova disputa. Outros 32 vão finalizar o segundo mandato ao fim do ano.“Alguns apontam dificuldades de gerência frente à dependência dos Municípios brasileiros de recursos federais, além da sobrecarga de obrigações impostas aos entes locais, que torna extremamente difícil promover investimentos nas cidades”, aponta o presidente da ATM e prefeito de Pedro Afonso, Jairo Mariano (PDT), que finaliza seu segundo mandato neste ano.Segundo informa a ATM, dos 32 prefeitos que estão no segundo mandato, 30 irão lutar pela eleição de seus sucessores e outros dois se manterão neutros, sem interesse em apoiar ninguém. Dos 20 prefeitos desistentes da reeleição, 18 tentarão promover sucessores, enquanto os outros dois vão se manter neutros na corrida eleitoral.Candidatos únicosDois municípios tocantinenses terão candidatos únicos ao cargo de prefeito nessas eleições municipais: Barrolândia e Nova Rosalândia. Adriano Ribeiro (DEM) é o atual prefeito de Barrolândia e perdeu recentemente Odair Alves, candidato a vice-prefeito vítima de Covid-19, em seu lugar entrou Geraldo Guedes.Em Nova Rosalândia, o ex-prefeito Professor Enoque (PSC) é o único candidato. A ATM ressalta que apesar de apenas uma pessoa concorrer para prefeito, a o pleito segue normalmente, com votações e apuração final.CachoeirinhaNo último dia 28 de setembro, a Justiça Eleitoral cassou, por conta de compra de votos na eleição de 2016, os mandatos do prefeito de Cachoeirinha, Paulo Macedo, e de seu vice, Francisco Andrade, ambos do Democratas, e que estão concorrendo à reeleição no município. Os dois ainda podem recorrer da decisão.