-Imagem (1.490625)O presidente da Assembleia Legislativa, Osires Damaso (PSC), destaca que a solução para a crise política está nas mãos do Congresso, que precisa agir com responsabilidade, deixar as paixões partidárias de lado, e tomar a melhor decisão para o Brasil, sem manifestar-se contra ou a favor do impeachment. “Vivenciamos uma crise que tem afetado todos os brasileiros há algum tempo e a situação pode piorar”, frisou Damaso.Também sem manifestar contra ou a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff, o governador Marcelo Miranda (PMDB), por meio de nota, defendeu que é preciso ter discernimento, pois o momento é delicado, para garantir um equilíbrio e evitar que o País seja prejudicado. “Creio que o povo brasileiro, seus representantes, demais autoridades e poderes envolvidos terão a sabedoria necessária para, juntos, retomarmos o ambiente de paz, propício para a governabilidade”, diz trecho da nota.O prefeito de Palmas, Carlos Amastha (PSB), ontem, em seu perfil no Facebook, afirmou que não apoia golpe e não vê motivos para impeachment. Mas, ele defendeu que a presidente Dilma renuncie já ao cargo e finalize essa discussão que começou ainda em 2014, ficando mais intenso no ano passado.Senado“O clima no Congresso está horrível”, frisou o senador Ataídes Oliveira (PSDB). Ele ressaltou que o governo federal “deu um tapa na cara da população” ao tentar colocar Lula como ministro e assim evitar continuar a ser investigado pelo juiz Sérgio Moro. “Estamos vivendo um momento absurdo de imoralidade, e isso está tirando a credibilidade, dignidade e honradez do Brasil”, avaliou.O senador Donizeti Nogueira (PT), que está em uma missão oficial da Câmara dos Deputados nos Estados Unidos, ressaltou que o momento é muito complicado, classificando como mais uma tentativa de golpe contra o governo. Contudo, ele acredita que o Supremo Tribunal Federal (STF) deverá serenar a situação e garantir que Lula assuma o ministério. “Acredito que vamos contornar essa crise e vamos viver momentos melhores”, disse Nogueira.PartidosO presidente estadual do PT, Júlio César Brasil, frisou que o problema não é o processo de impeachment, mas o não cumprimento das leis. “Nunca quisemos ser tratados com privilégios, se os direitos forem respeitados, vamos enfrentar o momento com altivez”, disse, frisando que não pode ocorrer é a criação de um Estado de exceção.Diante dos últimos acontecimentos, o PRB decidiu deixar a base do governo Dilma e entregar os cargos que ocupa na administração pública federal.“Chegamos a conclusão que a atual gestão está empenhada com planos para se manter no poder e isso não podemos aceitar e concordar”, diz trecho da nota do PRB.