Em sessão ordinária na última terça-feira, 10, os vereadores da Câmara de Palmas pautaram a necessidade de melhorar a segurança interna da Casa, bem como instalação de detectores de metais. O debate ocorre poucos dias depois do ex-assessor da Diretoria, Francisco da Rocha Costa, ter sido esfaqueado no estacionamento em frente ao prédio, na última sexta-feira, 6.De acordo com o vereador Moisemar Marinho (PDT), pediu ao presidente do Poder Legislativo municipal ações mais incisivas são necessárias para resguardar a segurança de todos que frequentam o local. “Nós, como parlamentares, temos que tomar uma atitude, temos que ter iniciativa para proteger não só os vereadores e servidores desta Casa, mas principalmente os cidadãos de bem que vêm até aqui. Temos que pegar como exemplo a Assembleia Legislativa e o Tribunal de Justiça, que utilizam controle de entrada e saída de todas as pessoas que frequentam esses órgãos”, sugeriu. Na ocasião, o vereador Etinho Nordeste (PTB) disse ter sido alvo frequente de ataques na internet. “Solicito ao Poder Judiciário, que tome as providências com relação a essas pessoas que vivem ameaçando e desferindo contra mim, palavras de baixo calão. A família tem que tomar precauções” frisou.Conforme o presidente da Casa, Marilon Barbosa (PSB), a Câmara já pediu auxílio aos governos municipal e estadual para fazer segurança nas imediações. “Procurei o Executivo Municipal e solicitei que a Guarda Metropolitana ajude na segurança da Casa, como também, o Governo Estadual, para requerer que a Polícia Militar para fazer rondas com mais frequência no entorno da Câmara. Queria agradecer aos vereadores pela solidariedade prestada”, afirmou.Também usaram a tribuna para falar sobre o ocorrido e a prioridade com a segurança interna os parlamentares Filipe Fernandes (DC), Folha Filho (PSD), Diogo Fernandes (PSD), Lucio Campelo (PR) Jucelino Rodrigues (PTC), Vandim do Povo (DC), Laudecy Coimbra (SD), Major Negreiros (PSB) e Helio Santana (PV).