Neste fim de semana acontece em São Paulo a versão brasileira do Conservative Political Action Conference (CPAC), maior e mais tradicional evento conservador dos Estados Unidos. 

O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) é um dos idealizadores da vinda do evento para o país e um dos protagonistas da conferência. Entre as falas, o filho do presidente explanou sobre o período da ditadura militar no Brasil; orientou seguidores para práticas de militância digital; e acatou jornalistas.

“Os militares chegaram ao poder sem matar sequer uma pessoa, porque tinham o respaldo popular”. “Em 2 de abril de 1964, o Congresso declarou vaga a cadeira presidencial. Em 9 de abril, tivemos eleição indireta e então o general Castelo Branco foi eleito (...) O que os militares fizeram em 1985? Devolveram o poder para a população civil”, completou. 

“Que golpe é esse, que ditadura é essa que você podia ir e voltar do Brasil? Que ditadura é esse em que nunca passou pela cabeça de um presidente militar do Brasil tirar as armas dos brasileiros?. Nunca se passou pela cabeça de um presidente militar do Brasil se tirar as armas dos brasileiros. Por outro lado, vimos petistas votando a favor do estatuto do desarmamento”, comparou filho 03 do presidente.

Citando como exemplo suas próprias atitudes em discussões na internet, o nome escolhido pelo presidente para o cargo de embaixador do Brasil nos Estados Unidos orientou que os apoiadores façam memes sobre os oponentes em vez de entrar em discussões políticas acaloradas a sério.

"Se a pessoa 'se sentiu'? Faça memes, como eu fiz", orientou, sendo ovacionado com gritos de 'mito' e 'mitinho'.

Os jornalistas Guga Chacra, Miriam Leitão, e Reinaldo Azevedo foram alvo de muitas críticas durante o evento.

Além de Eduardo Bolsonaro, Matt Schlapp, presidente da American Conservative Union e responsável pelo evento nos EUA, além de presença constante como comentarista político no canal Fox News, também foi um dos destaques do evento conservador.