Lailton Costa
Na audiência realizada na segunda-feira, em Novo Acordo, para oitiva das testemunhas no processo que irá julgar os réus acusados de tentar matar o prefeito de Novo Acordo, Elson Lino (MDB), o prefeito tentou emplacar como advogado pessoal para atuar como seu assistente de acusação, o procurador do Município, Wylkyson Gomes de Sousa.
A indicação, porém, não passou após manifestação da promotora Renata Castro Rampanelli acolhida pela juíza Aline Iglesias.
“As Procuradorias Municipais podem defender os agentes públicos, inclusive o prefeito, em ações administrativas ou judiciais, sempre que os atos do agente forem praticados no uso de suas atribuições”, afirmou a magistrada ao negar que o procurador atuasse no caso, mesmo através de contrato particular, como assistente de acusação em defesa do prefeito contra o vice-prefeito.
“Observo que existem interesses inconciliáveis na causa, que tem como motivação um suposto desentendimento entre prefeito e vice-prefeito no exercício de suas funções”, concluiu Aline.
A vítima será assistida pelo sobrinho dele, D’Dáblio Silva Aguiar.
A nova audiência
A juíza marcou audiência para interrogatório dos réus no dia 03 de Setembro de 2019, às 09h em Novo Acordo. A nova data permite que as testemunhas de Palmas sejam ouvidas no dia 30.
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