O pedido de liberdade provisória do ex-secretário estadual da Juventude entre 2009 e 2010 Joaquim Carlos Parente Júnior deve ser julgado nesta quarta-feira, 24, pelo juiz João Paulo Abe, da 4ª Vara Federal em Palmas.

Ele está preso preso preventivamente desde a segunda-feira (15/4) durante a fase ostensiva da Operação Krank, que investiga a contratação da instituição privada FETEJ (Federação Tocantinense de Empresas Júnior) para a execução do programa federal ProJovem Urbano, no Tocantins.

Protocolado na terça,23, pelo advogado Marcos Aires Rodrigues, o pedido defende “a descaracterização do crime de peculato e prescrição dos supostos ilícito administrativo e improbidade”. A defesa também pode a invalidação do testemunho da coordenadora do programa no Tocantins, que confirmou aos investigadores o suposto esquema.

“A defesa sustenta a tese da invalidação do testemunho da delatora da coação, na medida em que foi  a contratante do filho e co-Autora do suposto crime, estando impedida por lei em testemunhar”, afirma o advogado.

O pedido está com vistas ao Ministério Público Federal (MPF) para parecer.