O ex-senador Ataídes Oliveira, tirado da presidência regional do PSDB após a executiva nacional decretar intervenção estadual, disse esperar a notificação da decisão e o registro da nova direção estadual, com a prefeita Cinthia Ribeiro em seu lugar, para ir à Justiça tentar reverter o quadro.

“É um direito constitucional que nos assiste e também é um direito estatutário. Vamos ver o que Justiça nos diz”, afirmou, por telefone, ao afirmar não ter sido notificado.

O ex-senador discorda da decisão e nega que tenha desrespeitado o estatuto tucano. “Como advogado como empresário de longa data, e que sempre pautei pela coisa certa, pela coisa correta, pelo respeito às leis, nós não cometemos nada absoluta mente nada que desse o direito a nacional a tomar essa decisão”, diz o ex-presidente.

Para ele, a medida buscou exclusivamente evitar as prévias. “A deputada Luana tinha ou ainda tem pretensões, e quando o partido mais de um candidato, evidentemente tem de ter prévias, inclusive decisão plenária do TSE recentemente”, complementa. “A nacional tem a candidata própria e tomou essa decisão, mas vamos judicializar”.

Confira a íntegra do parecer que embasa a decisão do PSDB nacional.