Lailton Costa
com informações de O Popular

Duas das empresas de comunicação suspeitas de fraudar e superfaturar licitações de órgãos públicos em Goiânia e Região Metropolitana alvos da Operação Sofisma na manhã de quinta-feira, 23 de janeiro, na capital goiana disputam a concorrência da Prefeitura de Palmas que seleciona três agências para o serviço de publicidade no valor global de R$ 12 milhões.

A operação realizada em Goiás não tem nenhuma relação com a licitação palmense.

As empresas Espaço Nobre Comunicação e Marketing e Logos Propaganda Ltda retiraram edital para participar da primeira sessão de abertura da concorrência no dia 14 de janeiro estão entre os alvos da operação da  Polícia Civil que mira os donos e empresas especializadas em comunicação digital (blogs e sites) via internet, contratados após licitação para a divulgação de campanhas educativas relacionadas a diversos órgãos do Estado de Goiás.

Na licitação palmense, a Logos é representada por Emilia Mariana Almeida Lima e a Espaço Nobre por Eni Pimenta Faleiros. As representantes não são alvos da operação.

Entre os alvos estão os profissionais (ordem alfabética): Antônio Augusto Passos Danin Júnior; Carlitos Ramos Verano; Cleuber Carlos Nascimento; Cristiano Livramento da Silva; Danilo da Silva Dias; Eni Isabel de Aquino Alves; Fernando Azevedo de Souza Verano; João Bosco Bittencourt; João Furtado de Mendonça Neto; Luiz Carlos Alves; Luiz José Siqueira; Manoel Xavier Ferreira Filho; Maria do Socorro Correa Neves Verano e Marcia Regina de Paiva Bittencourt.

Entre empresas e órgãos estão a Invento Comunicação e Marketing; Espaço Nobre Comunicação e Marketing; Logos Propaganda Ltda; Detran-GO; Assembleia Legislativa de Goiás (ALEGO) e ABC-Agência Brasil Central (antiga Agecom).

A operação Sofisma

A ação da Polícia Civil goiana conta com cerca de 100 policiais para cumprir os 17 mandados de busca e apreensão em órgãos públicos e domicílios dos investigados. Alguns dos suspeitos estão sendo ouvidos nesta manhã na Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra a Administração Pública (Dercap).

Segundo a Polícia Civil (PC) de Goiás, as contratações suspeitas de superfaturamento foram celebrados a partir de 2014 entre a antiga Agência Goiana de Comunicação (Agecom), atual Agência Brasil Central (ABC), Departamento Estadual de Trânsito do Estado de Goiás (Detran-GO), na diretória de Comunicação Social da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego).

Outro lado

Em notas enviadas ao O Popular, a ABC e o Detran-GO informaram que apoiam completamente e colaboram com a Polícia Civil.

O JTo tenta contato com os representantes das empresas citadas na nota.