Com a publicação nesta sexta-feira, 7, do acórdão com a aprovação das contas de campanha de Carlos Amastha (PSB) e Oswaldo Stival (PSDB), com ressalvas pela omissão do registro de gastos eleitorais de R$ 21.144,78, ultrapassando em R$ 19.532,03 o limite de gastos autorizados pela legislação eleitoral, resta apenas Marlon Reis (Rede) e José Geraldo (PTB) ainda com contas a julgar.
 
De todas as contas dos candidatos ao governo, apenas as contas de Mauro Carlesse (DEM) e seu vice Wanderlei Barbosa (PHS) tiveram aprovação sem ressalvas pelo TRE. A corte julgou em 3 de dezembro de 2019 que a arrecadação de recursos e a realização de gastos ocorreram em consonância com a legislação em vigor e não houve indícios de irregularidades.
 
Bernardete Aparecida e o vice, Ney Moura, ambos do PSOL, tiveram as contas aprovadas em 7 de outubro de 2019, com ressalvas. A chapa omitiu despesas de R$ 292, 90. e representa menos de 1% do total dos gastos declarados na campanha R$ 30.160,38.
 
Cesar Simoni, que disputou pelo PSL, teve as contas aprovadas em 3 de dezembro de 2019. As ressalvas registradas pelo TRE apontam que ele extrapolou o limite máximo para a constituição do Fundo de Caixa em R$ 263,64 e houve sobra de campanha no valor de R$ 457,96, totalizando as irregularidades em R$ 721,60.
 

Só falta Marlon 

As contas de Marlon Reis estão conclusas para julgamento desde 20 de novembro do ano passado com pareceres do Ministério Público Federal e da Coordenadoria de Controle Interno e Auditoria (CCIA do TRE) pela desaprovação. Os documentos afirmam haver irregularidades da prestação “que comprometem a confiabilidade e a consistência das contas apresentadas”.
 
As irregularidades flagradas pelo TRE:
- Faltam documentos na prestação de contas final provando a assunção de dívidas pelo partido de Marlon;
- Saldos incompatíveis da prestação de contas final e retificadora sem amparo legal;
- Uma dívida de campanha de R$ 751.898,32 sem ter sido assumida da forma correta pelo partido (não indicou a fonte dos recursos que serão utilizados para pagar a dívida e não tem cronograma de pagamento e quitação, entre outros);
- Gastos de R$ 670,1 mil efetuados antes da entrega da prestação de contas parcial que não foram informados na prestação (64,5% do total de despesas).