Delegado de Polícia Civil no Tocantins desde 2001, o paranaense Márcio Girotto Vilela, 43, não é mais o corregedor-geral da Secretaria da Segurança Pública. Sua exoneração, assinada pelo secretário-chefe da Casa Civil Rolf Vidal está na edição do Diário Oficial do Estado (DOE) de terça-feira, 24, ao lado de outras mudanças efetuadas pela cúpula do governo.
 
Nos bastidores corre o bochicho que Girotto caiu porque, estranhamente, estava se negando perseguir os delegados, principalmente os malquistos pelo governo (que uma superiora, aliás, chamou de "malfeitores" que conduzem investigações contra autoridades públicas).
 
Exonerado três meses após ter assumido o cargo, o ex-corregedor classifica sua saída como mudança administrativa. "Não houve nenhuma causa obscura, são movimentações internas, remoções administrativas e rotineiras na administração", encerrou. 
 
Sobre o fato de seu antecessor ter durado de 2015 a 2019 em contraposição à sua rápida passagem, Vilela minimizou. "Se são três meses ou três anos é indiferente", disse. Ainda não definição de onde ele irá atuar. 

Ex-DG de volta à delegacia

A outra mexida, o ex-delegado geral Rossilio Correia deixa o cargo de assessor de gabinete do secretário Cristiano Sampaio para voltar a comandar uma delegacia. “Optei por ficar mesmo à frente de uma delegacia. Agradeci o convite do SSP, mas preferi voltar para minha atividade fim”, diz o delta. Sua nomeação como assessor está sem efeito em ato do mesmo diário da mudança da Corregedoria.

Mudança na diretoria de Política de Segurança

O governo também mexeu na diretoria de Políticas de Segurança. O perito Marco Aurélio Giralde deixa o posto e vira assessor de gabinete do Secretário Cristiano Sampaio, no lugar de Rossilio Correia.
 
Em seu lugar, assume Mariana Rodrigues da Silva, comissionada importada pelo secretário Cristiano e antes gerente de Desenvolvimento de Políticas de Segurança.

Resumo do "salcedo": delegados, preparem o couro.