As advogadas Jaqueline de Araújo Santos e Ludmila Borges Soares, que defendem Luciano Francisco Veras da Silva, apontado como integrante do bando que assaltou o Banco do Brasil de Filadélfia em outubro de 2017, citaram a pandemia do novo coronavírus e conseguiram adiar por 15 dias o exame do Habeas Corpus do cliente pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
 
O julgamento deveria ter ocorrido na terça-feira, 17, mas elas escreveram ao ministro Marco Aurélio sobre o temor de viajar a Brasília, “tendo em vista a atual crise sanitária relacionada à pandemia de COVID-19 (coronavírus)”.
 
Marco Aurélio acatou o pedido porque o réu não terá prejuízo. No dia 5 de fevereiro de 2020, ele havia afastado a prisão preventiva de Luciano Silva, por excesso de prazo.
 
O suposto assaltante teve a prisão efetivada em dezembro de 2017 na Operação Plunder, da Polícia Civil, após as investigações da então Delegacia Especializada em Investigações Criminais, (DEIC), Núcleo Norte, desvendar o assalto e prender os envolvidos