Durante a tarde de segunda-feira, 30, áudios e mensagens no whatsapp indicavam uma suposta testagem positiva para coronavírus de uma servidora da Farmácia do Centro Cirúrgico do HGP (Hospital Geral de Palmas), mas a Secretaria da Saúde (SES) negou que a servidora tenha feito o teste e que ela é uma paciente crônica de asma.
 
As mensagens indicavam que a servidora teria suspeitado da doença e cumprido apenas 11 dias de isolamento e retornado ao trabalho no sábado, três dias antes da suposta testagem confirmar a infecção, nesta segunda. Bastou para criar pânico no HGP. A servidora é a responsável por entregar as máquinas para toda a equipe da cirurgia.
 
De acordo com a SES, o afastamento da servidora ocorreu em razão da escala da unidade e, ao retornar ao posto teve uma crise asmática, devido ao histórico da doença, descartando a suspeita de Covid-19. “A partir de então, alguns rumores, sem o devido respaldo técnico, percorreram a unidade”, afirma a nota, que reforça a seriedade do monitoramento e testagem feita pelo governo.
 
 
Nota
 
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) esclarece que a servidora em questão, Michelle Cristina Borges, é diagnosticada desde criança com asma crônica e alguns episódios de crise da doença já ocorreram ao longo do trabalho desempenhado pela servidora no Hospital Geral de Palmas (HGP).
Devido à escala definida na unidade, a servidora ficou alguns dias de folga, quando retornou, apresentou mais uma crise, porém foi atendida e detectou-se que se tratava de mais uma crise, decorrente da condição prévia de Michelle, descartando-se a hipótese de Covid-19 sem a necessidade de qualquer tipo de testagem.
A partir de então, alguns rumores, sem o devido respaldo técnico, percorreram a unidade, no entanto a SES reforça que o monitoramento realizado pelo Centro de Informações Estratégicas (Cievs) é executado de forma séria e responsável tanto na Superintendência de Vigilância em Saúde, quanto em seus núcleos dentro das unidades hospitalares geridas pelo Estado.