Após quase 10 dias da deflagração da Operação Nosotros, o prefeito de Palmas, Carlos Amastha, publicou novamente em uma rede social que se sente consternado com a ação. A operação da Polícia Federal (PF) foi à casa do gestor com um mandado de busca e apreensão, mas Amastha não estava na Capital, ele havia viajado para um encontro de prefeitos em Barcelona, Espanha. 

Ontem, após voltar da viagem, o prefeito publicou disse que não é bandido e que não se sentiu bem ao chegar em Palmas e valer sua casa “revirada”. Ele ainda disse que a semana que vem será “difícil”. O prefeito de Palmas deve prestar depoimento à PF na próxima terça-feira.

Além de Amastha, a polícia ainda vai ouvir o empresário Itelvino Pisoni que está em missão internacional da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) na Argentina.

A operação investiga supostas fraudes envolvendo a implantação do Bus Rapid Transit (BRT) e da cobrança de altos valores do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). A operação deflagrada no último dia 10, cumpriu 22 mandados, 12 de busca e apreensão e 10 de condução coercitiva no Tocantins, Paraná e Santa Catarina.

Ambiguidades

Segundo o delegado responsável pelo caso, Rodrigo Borges, informou por meio da assessoria da PF, que os depoimentos já estavam sendo confrontados e que as suspeitas de indícios de irregularidades podem se confirmar devido a desconformidade dos depoimentos. 

Além disso, os documentos apreendidos durantes as das buscas e apreensões também já comprovaram algumas suspeitas, mas ainda seriam analisados com mais cuidado. Entre os documentos, estavam dossiês, inclusive de um policial federal.

Na época, em nota, a Prefeitura de Palmas informou que estava apoiando a operação e que a denúncia teria como base um grande devedor de IPTU que vinha sendo cobrado pelo órgão