O candidato a governador na Eleição Suplementar do Tocantins Carlos Amastha (PSB), que está com a candidatura sub judice disse, em entrevista ao Jornal Anhanguera 1ª edição (TV Anhanguera/Globo ) que não há problemas de ordem legal para que ele possa concorrer e que confia plenamente em um resultado favorável no julgamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O pedido de registro de candidatura de Amastha foi indeferido pelo Tribunal Regional Eleitoral no Tocantins (TRE-TO), sob a alegação de que ele não tinha seis meses de desincompatibilização do cargo de prefeito, para concorrer neste pleito. Ele argumentou que em casos semelhantes no País, desde 2016 o entendimento da Corte superior é que em todas as Eleições Suplementares o prazo de desincompatibilização é de 24 horas. “Seis meses é pra uma eleição ordinária”, comentou.

Sobre quais ações vão nortear o seu governo, caso seja eleito para o mandato provisório, o candidato disse que está seguro de poder fazer uma administração de resultados, dada a experiência que adquiriu em seis anos que passou como prefeito de Palmas. Antes de iniciar a entrevista, o programa do horário eleitoral gratuito reproduziu o discurso que o então prefeito Carlos Amastha fez quando renunciou a Prefeitura para candidatar-se. “Já é a quarta vez que assisto este programa e sempre me emociono. Sei que tudo que fizemos em Palmas vamos fazer no Estado”, disse ele.

Sobre o aumento do IPTU neste ano de 2018 que foi declarado ilegal pela Justiça, Amastha disse que não se pode confundir IPTU com política tributária.

Em sua opinião, o que ocorreu em relação a cobrança do imposto em Palmas foi para corrigir distorções. “IPTU não é política tributária”, afirmou. Sobre segurança jurídica e econômica, o candidato disse que os investidores estarão seguros caso venha a ser eleito e minimizou o fato de a Prefeitura de Palmas ter deixado de pagar dívidas do início do ano até o início de maio. Amastha foi o primeiro entrevistado da série de entrevistas da com candidatos que começou ontem.