Menos de dois meses depois, o prefeito de Palmas, Carlos Amastha (PSB), cancelou a jornada de trabalho diária de seis horas implantada por ele em sete secretarias municipais. A partir de amanhã, todos os servidores da Prefeitura de Palmas voltam a trabalhar oito horas.Apesar da medida ter sido tomada para reduzir o custo da máquina pública, o prefeito afirmou que as pastas estão com muito trabalho atrasado, argumento utilizado por ele para cancelar a jornada diferenciada.A estimativa da prefeitura, ao implantar o turno de trabalho diferenciado, era economizar R$ 250 mil ao mês. Amastha disse ontem que “alguma coisa” foi reduzida, mas não justificaria perante as atividades de trabalho que ficaram atrasadas com a redução da jornada. Ele não informou os valores economizados. “Se fizermos no futuro, terá que ser uma ação muito bem planejada”, frisou. O prefeito argumentou que uma ação de redução de custo não pode prejudicar o atendimento à população.O expediente das 7 às 13 horas estava funcionando nas secretarias do Desenvolvimento Rural (Agricultura), da Acessibilidade, Mobilidade, Trânsito e Transporte, da Infraestrutura e Serviços Públicos, da Habitação, de Desenvolvimento Urbano Sustentável, do Instituto de Planejamento Urbano (Ipup) e da Fundação de Meio Ambiente.