Luana Ribeiro - Deputada Estadual e presidente interina da Assembleia Legislativa do TO

Após 29 anos de existência da Casa de Leis é a primeira vez que uma mulher assume a presidência. É temporário, mas tem um peso histórico relevante. Não creio que palavras possam descrever, adequadamente, o alto significado que este momento representa não só na existência da Assembleia Legislativa do Tocantins, mas, sobretudo, na vida da nossa gente e na história das mulheres tocantinenses, cujo esforço, talento e valor têm contribuído, de modo decisivo, para tornar o Tocantins um estado mais digno, mais justo, mais forte, mais consciente de sua importância e mais aberto a todos, sem exclusões, sem discriminações e sem intolerância.

As mulheres são maioria do eleitorado do Tocantins, segundo o Tribunal Regional Eleitoral (TRE), porém, hoje, ainda somos minoria no Parlamento, menos de 10% nacionalmente, e, 12,5% na Assembleia. O longo itinerário histórico percorrido pelo movimento feminista, seja em nosso País, seja no âmbito na comunidade internacional, revela trajetória impregnada de notáveis avanços, cuja significação teve o elevado propósito de repudiar práticas sociais que injustamente subjugavam a mulher, suprimindo-lhe direitos e impedindo-lhe o pleno exercício dos múltiplos papéis que a moderna sociedade, hoje, lhe atribui, por legítimo direito de conquista.

É importante destacar que, ao assumir a presidência da Assembleia, ocupamos um espaço de representatividade feminina e também destacamos o imprescindível papel pioneiro desempenhado, entre nós, no passado, pelas ex-deputadas Dolores Nunes, Leide Pereira, Josi Nunes, Solange Duailibe, Amália Santana, Valderez Castelo Branco, dentre outros grandes nomes de nosso estado, que souberam impulsionar, no processo de afirmação da condição feminina, pela força de seu notável exemplo, a reação contra velhos preconceitos que impunham, arbitrariamente, à mulher, um inaceitável tratamento discriminatório e excludente que lhe negava, sem qualquer razão legítima, a possibilidade de protagonizar, fora do espaço doméstico, os papéis que, até então, lhe haviam sido recusados.

Vivemos mais um momento histórico no Tocantins. Apesar de jovem, nosso Estado passa por situações que desafiam sua pouca idade. Mesmo que desafiadoras, acreditamos que estamos prontos para enfrentá-las com coragem, sabedoria e responsabilidade.

Para além das questões de gênero e entendendo que homens e mulheres não estão em disputa, mas constroem juntos o equilíbrio da sociedade, caberá ao Poder Legislativo, neste momento, celeridade, dinamismo e a preservação do sentido democrático. Alegrar-nos-ia ver, neste período de instabilidade, o respeito, em plenitude, por todos os agentes e Poderes do Estado, à autoridade suprema da Constituição Federal e a integridade dos valores ético-jurídicos e político-sociais que ela consagra na imperatividade de suas ordens.

Após 29 anos de existência da Casa de Leis é a primeira vez que uma mulher assume a presidência. É temporário, mas tem um peso histórico relevante. Não creio que palavras possam descrever, adequadamente, o alto significado que este momento representa não só na existência da Assembleia Legislativa do Tocantins, mas, sobretudo, na vida da nossa gente e na história das mulheres tocantinenses, cujo esforço, talento e valor têm contribuído, de modo decisivo, para tornar o Tocantins um estado mais digno, mais justo, mais forte, mais consciente de sua importância e mais aberto a todos, sem exclusões, sem discriminações e sem intolerância.

As mulheres são maioria do eleitorado do Tocantins, segundo o Tribunal Regional Eleitoral (TRE), porém, hoje, ainda somos minoria no Parlamento, menos de 10% nacionalmente, e, 12,5% na Assembleia. O longo itinerário histórico percorrido pelo movimento feminista, seja em nosso País, seja no âmbito na comunidade internacional, revela trajetória impregnada de notáveis avanços, cuja significação teve o elevado propósito de repudiar práticas sociais que injustamente subjugavam a mulher, suprimindo-lhe direitos e impedindo-lhe o pleno exercício dos múltiplos papéis que a moderna sociedade, hoje, lhe atribui, por legítimo direito de conquista.

É importante destacar que, ao assumir a presidência da Assembleia, ocupamos um espaço de representatividade feminina e também destacamos o imprescindível papel pioneiro desempenhado, entre nós, no passado, pelas ex-deputadas Dolores Nunes, Leide Pereira, Josi Nunes, Solange Duailibe, Amália Santana, Valderez Castelo Branco, dentre outros grandes nomes de nosso estado, que souberam impulsionar, no processo de afirmação da condição feminina, pela força de seu notável exemplo, a reação contra velhos preconceitos que impunham, arbitrariamente, à mulher, um inaceitável tratamento discriminatório e excludente que lhe negava, sem qualquer razão legítima, a possibilidade de protagonizar, fora do espaço doméstico, os papéis que, até então, lhe haviam sido recusados.

Vivemos mais um momento histórico no Tocantins. Apesar de jovem, nosso Estado passa por situações que desafiam sua pouca idade. Mesmo que desafiadoras, acreditamos que estamos prontos para enfrentá-las com coragem, sabedoria e responsabilidade.

Para além das questões de gênero e entendendo que homens e mulheres não estão em disputa, mas constroem juntos o equilíbrio da sociedade, caberá ao Poder Legislativo, neste momento, celeridade, dinamismo e a preservação do sentido democrático. Alegrar-nos-ia ver, neste período de instabilidade, o respeito, em plenitude, por todos os agentes e Poderes do Estado, à autoridade suprema da Constituição Federal e a integridade dos valores ético-jurídicos e político-sociais que ela consagra na imperatividade de suas ordens.

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