Os chamados dias fortes da Semana Santa, como, a quinta-feira, a sexta-feira da paixão e sábado santo, tiveram um tom diferente para os Macedos em Porto Nacional. Foi um encontro de família, que teve início às 19 horas do dia 24 e encerrou à meia- noite do dia 26 do corrente mês. A festa foi grandiosa, conseguindo aglutinar quase trezentos membros da família Macedo e suas ramificações, vindos de Fortaleza, Goiânia, Natal, Imperatriz, Estreito e Porto Franco do Maranhão, Palmas e Porto Nacional, cidade que sediou o referido evento. Esse encontro foi de uma beleza inenarrável, marcado pela presença de crianças, jovens, adultos e idosos, que traziam nos rostos uma alegria incontida e, se integravam de uma forma incomum. A riqueza daquele acontecimento foi incalculável, um verdadeiro resgate da história da família, que se entrelaça com a própria história da cidade de Porto Nacional. O conteúdo de tal evento era focado, principalmente, no casal Fani e José Pereira de Macedo, os ancestrais da numerosa e tradicional família que, geraram vinte filhos, contando com dois que não chegaram a nascer e, mais uma filha por adoção, uma menina de procedência indígena. Assim, pode-se calcular, como ficou evidenciado por documentos e fotos antigas, o tamanho e a beleza dessa árvore genealógica. Daquele numeroso encontro, tenho certeza, que ninguém saiu como chegou. Pois, todos nós crescemos, dado a uma programação intensa e diversificada, uma bela celebração, apresentações culturais, exposição de artesanato, e a fala de vários oradores, esclarecendo fatos interessantes, como, o da dinastia dos Macedos proceder do casal, Severino Ignácio de Macedo, Cel. Comandante Superior, e de Anna de Santo André de Campos Veloz Macedo, egressos de Portugal, entre os anos de 1835-40, para as minas de ouro do povoado de Bom Jesus do Pontal, origem da cidade de Porto Nacional. Foi um evento muito feliz. O fato de ser realizado nos dias grandes da semana Santa e num clima de muita festa, mas, também, de muita harmonia e paz, até mesmo por ser realizado num ambiente totalmente natural, sentia-se fortemente a presença de Deus, criador e provedor da família, célula máter da sociedade e a primeira igreja da humanidade.



Aldaires Mota de Macedo
é professora aposentada, formada em Letras pela UFG e em Pedagogia pela PUC-GO, pós-graduada pela UNIVERSO.

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