José Humberto Barbosa Coelho
Administrador formado pela UFTO
 
A todas as autoridade brasileiras,
 
Tenho desde muito acompanhado o modus operandi da administração pública brasileira, forjada em interesses pessoais, familiares ou de grupos específicos. 
 
Uma administração que repassa aos seus cidadãos apenas migalhas, e essas, a custos exorbitantes onde se dá ou ocorre a vasta corrupção nesse país. A realização de uma obra cercada de superfaturamento, atos ilegais em licitação e outros espúrios nunca será um benefício. 
 
Não quero me alongar e dizer o óbvio. Todavia, é necessário lançar em rosto que hoje, diante da Covid-19, se sente – pelo menos alguns – a falta das políticas públicas que, se realizadas, poderiam dificultar a disseminação da doença e salvar muitas vidas por meio de um sistema saudável e decente de saúde. 
 
Infelizmente, a corrupção dos vossos corações vem em primeiro lugar e o amontoar riquezas da injustiça. Sei que aquilo que fazem, o fazem por estarem mergulhados em pecado e densas trevas, mas isso não diminui vossa responsabilidade diante dos homens, menos ainda diante dAquele que haveis de prestar contas, Deus. 
 
Vocês têm conhecimento, mas a corrupção dos vossos corações não permite que façam o certo e o justo. Sabem e tem recursos nesse rico país para se ter uma educação de qualidade, resolver a situação habitacional, o saneamento básico tão ligado a saúde, ações efetivas de combate ao crime organizado com o qual muitos dos senhores são parceiros, a criação de um sistema prisional produtivo positivo, entre tantas outras ações. 
 
Os senhores se corrompem e são corrompidos. Se vendem ao eleitor e compram eleitores. 
 
Esse país nunca será diferente ou sairá de tal situação sem primeiramente reconhecer que o Altíssimo reina, que há leis estabelecidas muito antes das leis que vocês criam e, que as vossas leis não podem ferir ou se contrapor às leis que Ele estabeleceu e, em segundo lugar, não mudará sem medidas amargamente enérgicas, digo amargas, não pelas medidas em si, mas porque estais acostumados a essa situação corrompida e sair dela lhes é amargo.