A 15 dias do prazo final das convenções partidárias que definirão as candidaturas as alianças ganham contornos mais definidos e indicam que apenas Márlon Reis (REDE), Carlos Amastha (PSB) e o governador Mauro Carlesse (PHS), que disputaram a Suplementar em junho, devem voltar à disputa pelo comando do Palácio Araguaia a partir de 2019. A discussão agora é intensificada para viabilizar também as chapas proporcionais.

Candidato natural, Carlesse tem sido discreto na divulgação das articulações e, embora não tenha declarado publicamente sua candidatura, internamente entre os partidos que atuaram para sua eleição ao tampão - DEM, PTC, PRB, PMN, PP e PPS -, sua posição é conhecida: manter a chapa constituída na Suplementar com valorização de quem esteve com ele desde o 1º turno. Essa chapa tem Wanderlei Barbosa (PHS) mantido para vice e para o Senado o deputado federal César Halum (PRB) e o ex-governador Siqueira Campos (DEM). A convenção está prevista para 4 de agosto, na Assembleia Legislativa.

O vice-governador, Wanderlei Barbosa (PHS), explica que o grupo atuou na Suplementar para eleger Carlesse permanecerá unido e busca formatação com outras legendas, para definir as chapas proporcionais. “Estamos trabalhando para um afunilamento pacificado, com grupo forte. A preocupação não é só com o tempo de TV, mas manter o equilíbrio ideológico entre os partidos que pensam como pensa Carlesse e como pensa o nosso segmento”, declara.

Amastha

A chapa encabeçada pelo ex-prefeito Carlos Amastha (PSB) definiu na quarta os pré-candidatos a vice e um nome para o Senado: os tucanos Oswaldo Stival Júnior e o senador Ataídes Oliveira (PSDB).

Os partidos que apoiaram o ex-prefeito na suplementar - PT, PTB, Podemos e PC do B - terão uma reunião entre seus presidentes hoje, às 10 horas da manhã para tratar como ficará a composição. PT e PCdoB enfrentam resistência para a aliança com os tucanos. Os petistas, por exemplo, têm uma resolução da nacional petista vedando coligação com partidos que apoiaram o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.

Além da coligação proporcional, falta o outro nome ao senado. O mais cotado é o senador Vicentinho Alves (PR), que não assume a composição. “Estamos conversando, mas, como presidente regional do PR, temos também a preocupação de garantir maior segurança para a chapa proporcional”, declara.

Na suplementar, ele teve na coligação o PPL, PROS, SD e PMB. Agora, não há definição. “No momento cada partido procura a melhor acomodação e a gente precisa entender isso, não deve repetir a composição”, diz.

Amastha, declara que trabalha para não haver diminuição dos partidos. “A minha intenção é ficar todos juntos e acrescentar agora o PSDB e mais algum outro partido aliado”, diz. Ele também acionou o MDB, mas o partido ainda não se definiu. A convenção do PSB e partidos aliados será no dia 5 de agosto, no Espaço Cultural.

Márlon

Primeiro a se lançar pré-candidato a outubro, Márlon Reis (REDE) ainda não definiu a data e local da convenção, mas já anunciou coligação com o PRTB, que disputou a suplementar com Marcos Souza, e que dialoga com o PV. Também participou de um encontro com partidos que estiveram coligados com a senadora Kátia Abreu (PDT) na suplementar, mas nada ficou definido. Ainda não são conhecidos os nomes dos pré-candidatos do partido.

Presidente regional do PSD, o deputado federal Irajá Abreu confirma apenas que a convenção será dia 5, ainda sem local definido e que o grupo dialoga com todos os candidatos ao governo, mas ainda sem resultado prático. Ele garante que o PDT, Avante, Patriotas, PSD e PSC, partidos que apoiaram a candidatura da senadora Kátia Abreu ao governo, na eleição suplementar, seguirão unidos.

principais nomes ao governo marcaram convenções para os dias 4 e 5 de agosto. até lá, articulações seguem aquecendo os bastidores