O Tribunal de Contas do Estado (TCE-TO) recomentou, nesta quinta-feira, o afastamento do presidente do instituto, Maxcilane Machado Fleury, e de outros membros da diretoria. A decisão foi tomada pelo conselheiro titular Alberto Sevilha. O assunto  veio à tona após a exoneração do diretor de investimentos do Instituto Previdenciário de Palmas (Previpalmas), Fábio Martins Costa, na noite da última segunda-feira, 12.

O TCE levou em consideração a determinação da realização de uma inspeção para apurar possíveis irregularidades na aplicação do fundo de investimentos administrados pela empresa Icla Trust Distribuidora de Títulos e Valores Imobiliários no valor de R$ 30 milhões. Também destacou a afirmação de Costa ao Jornal do Tocantins, após a sua exoneração, que de “não tinha poder de decisão sobre a aplicação no Fundo Cais Mauá, realizado através da Icla Trust, mas que era responsável por fazer a análise técnica da viabilidade de todo e qualquer investimento do Previpalmas”.

Na recomendação, o órgão cita ainda que como o prefeito de Palmas, Carlos Amastha (PSB), admitiu a situação no Previpalmas que, por sua vez, publicou no Diário Oficial do Município da última quarta-feira, a instituição de uma comissão para analisar os processos de credenciamento dos investimentos referentes aos fundos Fip Cais Mauá Investimentos e Tercon Fic Fim Multicrédito Privado, foi considerado que a permanência de Fleury no cargo poderá “retardar a realização da apuração, ou ainda causar novos danos ou inviabilizar seu ressarcimento”.

O presidente do Previpalmas e os demais membros deverão ficar afastados até a decisão final da comissão formada para analisar os processos, conforme recomendou o TCE-TO.

Procurada pela reportagem do Jornal doTocantins, a Prefeitura de Palmas informou que irá se pronunciar sobre o assunto nesta sexta-feira, 16.