No ano passado 3,2% da receita dos municípios tocantinenses vieram do programa de regularização de ativos no exterior, também conhecido como repatriação. Em todo o Brasil os municípios que estavam com dificuldades para fechar o caixa e com boa parte do Orçamento destinada a gastos obrigatórios, ficariam em situação ainda mais dramática não fosse esse recurso. Segundo estudo da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), os R$ 8,9 bilhões que os municípios receberam com o programa impediram que 341 prefeituras entrassem em situação fiscal crítica, caracterizada pela insolvência iminente. De acordo com o levantamento, 1.292 prefeituras encerraram o ano passado nessa situação. Por receberem a maior parcela dos repasses do Fundo de Participação dos Municípios, as prefeituras das regiões Norte e Nordeste apresentaram maior dependência dos recursos da repatriação.