A movimentação continua intensa nos postos de gasolina de Palmas. Desde cedo muitas pessoas aguardam em filas para abastecer.

O Sindicato dos Revendedores de Combustíveis do Estado do Tocantins (Sindiposto), já confirmou que o esgotamento de combustível ocorreu em diversos estabelecimentos.

Por outro lado, em todo o Estado continuam as interdições. São pelo menos doze pontos de bloqueio localizados em Araguaína, Colinas do Tocantins, Fortaleza do Tabocão, Paraíso do Tocantins, Porto Nacional, Gurupi, Pedro Afonso, Alvorada, Nova Olinda e Luzimangues.

Conforme o movimento dos caminhoneiros grevistas, a interdição na maior parte desses pontos é parcial e somente caminhões de carga estão sendo retidos. Já para os demais tipos de veículos, o tráfego é liberado.

Agora pela manhã, o Jornal do Tocantins recebeu a informação de que em um trecho da TO 040, que dá acesso ao assentamento São Francisco de Assis, estrada para Porto Nacional, a 60 km de Palmas, os manifestantes fizeram um bloqueio de pista com terra. Desta forma, somente motos estão passando pelo local. Segundo informações, há pelo menos dois ônibus impedidos de passar, um do transporte coletivo de Palmas e outro de transporte escolar.

A cúpula do Governo do Estado se reuniu de forma emergencial na noite de ontem para discutir os impactos causados pela greve de caminhoneiros no Tocantins. O principal objetivo foi traçar estratégias para garantir o abastecimento dos veículos do serviço de saúde e segurança para evitar que os serviços essenciais sejam paralisados.

Outro ponto discutido durante a reunião foi o abuso de preços de combustíveis que está sendo praticado no Estado. Alguns consumidores denunciaram nas redes sociais que existem postos vendendo o litro da gasolina a quase R$8.

Ontem o presidente do Sindiposto, Wilber Silvano, já havia adiantado esse problema e defendeu que o cidadão deve denunciar esses casos para os órgãos responsáveis.

Em nota, o sindicato afirmou que é contra o aumento do preço em decorrência da grande demanda e que reajuste do preço por conta da possibilidade de falta do produto é crime. 

Ainda conforme o comunicado, a entidade disse que apoio o movimento dos caminhoneiros grevistas. “Esperamos que este protesto, que é de grande importância para as transformações no País e que tem o nosso apoio, conquiste o que se propõe”, finalizou um trecho da nota.