O presidente do Sindicato dos Servidores do Estado do Tocantins (Sisepe), Cleiton Pinheiro, que representa o maior número de servidores públicos estaduais - Quadro Geral - explicou que aguardará a publicação das medidas provisórias, pois o governo não discutiu nenhuma das medidas com os representantes das categorias.

Mas, ele alertou que pelo divulgado pela imprensa, será necessário ver com cuidado a Licença Incentivada Remunerada (LIR), pois pode ser um mecanismo do governo para afastar os efetivos e firmar mais contratos temporários. “E sabemos que muitos desses contratados temporários atuam ou atuarão em 2018 como cabos eleitorais do chefe do Executivo e isso não pode ocorrer”, avaliou.

Pinheiro lembrou que as três medidas anunciadas são opcionais e que o servidor não pode ser obrigado ou coagido a aceitar. Ele avaliou que a redução da jornada de trabalho, mesmo tendo redução proporcional do salário, deverá receber adesão dos servidores.

“Existem categorias profissionais que atuam na iniciativa privada também e talvez considerem interessante reduzir o tempo no serviço público e se dedicarem aos outros trabalhos”, disse.