Um efetivo de 2,4 mil homens foi escalado para garantir a segurança na eleição suplementar que acontece hoje e que vai escolher o governador do Tocantins para o mandato provisório, até dezembro. São 350 homens do Exército, 30 Policiais Federais, 797 da Polícia Civil e 1.290 da Policiais Militares.

No último dia 28 de maio, o presidente Michel Temer (MDB) assinou o Decreto 9.386, que autoriza o emprego das Forças Armadas para a garantia da votação e apuração da Eleição Suplementar em todo o Tocantins, caso seja necessário.

O trabalho é coordenado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins (TRE-TO), através do Comitê de Segurança Institucional, presidido pelo juiz membro Rubem Carvalho. O trabalho do comitê tem o objetivo de garantir a celeridade nas ocorrências e diligências desde a véspera até hoje, nestas eleições.

Nas aldeias indígenas, que conta com 4.275 eleitores, a segurança também será reforçada pelo exército. O voto dos indígenas mobiliza 25 seções distribuídas na 5ª Zona Eleitoral (ZE) de Miracema, 9ª ZE de Tocantinópolis, 13ª ZE de Cristalândia, 15ª ZE de Formoso do Araguaia, 23ª ZE de Pedro Afonso, 32ª ZE de Goiatins, 33ª ZE de Itacajá e 34ª ZE de Santa Fé do Araguaia. O eleitor pode contribuir com a segurança da eleição denunciando crimes eleitorais pela Ouvidoria Regional Eleitoral.

O credenciamento dos veículos requisitados para colaborarem na realização do pleito foi concluído na última quarta feira. Na quinta-feira foi oferecido o treinamento dos escrutinadores e mesários que não puderam comparecer na data da convocação oficial e na sexta-feira, passaram por treinamento os responsáveis por fiscalizar as condutas vedadas no pleito.

Ontem, foram montadas as urnas, o layout da sala de votação e o polo de transmissão. Segundo o Cartório Eleitoral de Palmas, foram treinados mais de 3 mil voluntários entre mesários, secretários, presidentes de seções, equipes de apoio, suporte, montagem e transmissão.