Os governadores membros do Fórum de Governadores do Brasil Central assinaram, ontem, um Protocolo de Intenções para criação do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento do Brasil Central. O documento será enviado, na próxima semana, às Assembleias Legislativas de cada um dos Estados envolvidos para apreciação de seus respectivos parlamentares.

Assinaram Marcelo Miranda (Tocantins), Marconi Perillo (Goiás), Pedro Taques (Mato Grosso), Reinaldo Azambuja (Mato Grosso do Sul), Confúcio Moura (Rondônia) e Rodrigo Rollemberg (Distrito Federal). O ministro interino da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência da República, Victor Chaves, participou da reunião, ontem, testemunhando a iniciativa dos seis governadores que querem implantar um modelo de gestão compartilhada.

“O Brasil Central se lança na frente, em um Brasil que não para, que olha o futuro”, disse Marcelo Miranda, conforme informações da Secretaria Estadual da Comunicação (Secom).

A formação do consórcio conduziu as discussões durante reunião do Fórum, ontem, a terceira desde que o colegiado foi criado. Por meio do consórcio, as gestões estaduais poderão se agrupar por demandas afins e para execução de ações, como as de infraestrutura.

“Trata-se de um novo paradigma para a administração pública estadual. Uma oportunidade de dialogar, compartilhar e atuar com programas, ações e projetos de interesses comuns”, disse Marcelo.

Avaliação

Os demais governadores também falaram de suas perspectivas sobre o consórcio e da consolidação do Fórum. Em linhas gerais, todos destacaram o potencial econômico da região.

Para Perillo, os encontros, que já passaram por Cuiabá (MT) e Goiânia (GO), têm sido uma “agenda de superação”. “Somos (...) Maiores exportadores, maiores produtores, temos produtividade, somos geradores de emprego, o nosso PIB é o que mais cresce. Essa é uma região que tem que ser vista”, disse ele, conforme a Secom.

Rollemberg, que será anfitrião do próximo encontro, com data ainda a ser definida, também destacou o potencial das regiões brasileiras envolvidas. “(...) podemos crescer muito mais”, disse.

Taques, por sua vez, reforçou a importância dos Estados estarem integrados para a realização de projetos.

Azambuja destacou a da unidade entre os Estados que são membros do Fórum, destacando o potencial econômico das regiões em questão. “Mais de 50% da produção nacional está aqui, a balança comercial deve-se ao setor que representamos”, disse, conforme a Secom.

O tocantinense Confúcio Moura, natural de Dianópolis, região Sudeste do Estado, quer que o consórcio a ser instituído seja um modelo para o País implantando novas ideias de gestão.