Uma gravidez não planejada pode ser um verdadeiro desafio na vida de muitas mulheres, em especial na adolescência. Levando em consideração dados sobre a gravidez precoce que foram divulgados pelo Jornal do Tocantins, foi apresentado um  Projeto de Lei (PL) que institui a Política Municipal de Prevenção e Atendimento à Gravidez na Adolescência na Câmara de Palmas. O projeto é da vereadora Laudecy Coimbra (SD). 

“Esse é um problema antigo, mas que precisa ser debatido nas diversas áreas e setores. Temos que buscar formas de minimizar os efeitos negativos que uma gravidez precoce traz para a vida dessas menores”, defende a parlamentar por meio da assessoria da Câmara. 
 
Segundo dados da Secretaria da Saúde (Sesau) em 2016 foram 300 jovens grávidas entre 10 e 14 anos no Estado, sendo 18 em Palmas.  Em 2015, o número tinha sido um pouco maior, 315 no Tocantins, 26 na Capital. Já no que se refere a faixa etária que vai de 15 a 19 anos, na Capital, em 2016, 637 jovens engravidaram. 
 
Projeto

 
Conforme a Câmara, a integração da família nas discussões sobre a gravidez precoce está entre os pontos do projeto que tramita na  Casa. Conforme a proposta, as adolescentes também receberão orientações quanto aos métodos contraceptivos, atendimento psicológico grupal e individual, ambulatorial e acompanhamento pré-natal. Além do estímulo a  prática de atividades extracurriculares de entretenimento.