O advogado do prefeito de Palmas, Carlos Amastha (PSB), Leandro Manzano ressaltou que o Ministério Público Federal emitiu parecer dizendo que se o pedido para a oitiva acontecer na sede do Tribunal Regional Federal 1ª Região (TRF 1)  em Brasília, abriria precedentes para que outros prefeitos também o fizessem.

Desde o início da tarde a Polícia Federal procura pelo prefeito pela Capital para cumprir o mandado de condução coercitiva emitido na deflagração da Operação Nosotros este mês.

Segundo o advogado, o juiz deixou claro que a autoridade policial, neste caso a PF, deve tomar toda cautela e descrição necessária para cumprir o mandado.

“O prefeito está em viagem para Brasília e se reúne em breve com o ministro da Fazenda. Diante da decisão de hoje, o prefeito está fazendo o possível para retornar a Palmas ainda hoje e prestar os esclarecimentos necessários à Polícia Federal”, disse Manzano.

O advogado criticou a atuação da Polícia Federal. “A forma com que a autoridade policial está fazendo, foge da orientação do juiz que pediu cautela e discrição para cumprir o mandado. Fizeram um show pela cidade”, disse.