O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-TO) não diplomou dois suplentes de deputado estadual - Luciano Arruda de Lima (PCdoB) e Jaime Café (PSDB) - e o suplente de deputado federal Freitas do PT, pois ainda não tiveram as contas de campanha julgadas. Além desses que não foram diplomados, Danilo de Melo (PSB), Goiaciara Cruz (PSD), Solange Duailibe (SD), Ivory de Lira (PDT), José Augusto Pugliesi (PMDB), suplentes de deputado estadual; e Júnior Coimbra (PMDB) e João Oliveira (DEM), suplentes de deputado federal, não compareceram na cerimônia.

Conforme informado pela assessoria de comunicação, tantos os oitos ausentes e os três que ainda não tiveram as contas julgadas poderão ser diplomados em gabinete. Porém, para garantir a posse no dia 1º é preciso ser diplomado até o dia 31.

Representações

O Ministério Público Eleitoral (MPE) ingressou com representações no TRE-TO contra dois deputados estaduais diplomados - Mauro Carlesse (PTB) e Valdemar Júnior (PSD) - e dois suplentes de deputado estadual - Jaime Café e Ivory de Lira. O MPE pede a cassação do diploma dos eleitos, caso não sejam diplomados, requer a anulação do registro da candidatura.

Carlesse é apontado por suposta prestação de contas entregue fora do prazo, já Valdemar é questionado por ter incluído dois novos recibos eleitorais emitidos após a entrega da prestação de contas final; Lira teria deixado de apresentar extratos de conta bancária.

Já Café teria utilizado o servidor da Agência de Defesa Agropecuária (Adapec) Juscelino Linhares da Silva para trabalhar em sua campanha durante o expediente de serviço. E o delegado regional da Adapec em Gurupi, Paulo Roberto, estaria ciente dessa prática.